Dropshipping é um modelo de operação em que o lojista recebe o pedido do cliente em sua loja virtual e repassa essa ordem de compra ao fornecedor, que será o único responsável por providenciar o produto solicitado e enviá-lo ao consumidor.
E nesse guia você vai encontrar tudo que precisa saber sobre o assunto. Confira:
Dropshipping é um e-commerce sem estoque. Ou seja, o lojista apenas atua como intermediário entre o cliente e esse estoque, sem armazenar e enviar os produtos: tudo é feito em formato de venda terceirizada.
A responsabilidade do lojista é atrair clientes para a loja, receber os pedidos e repassar aos fornecedores - e o lucro vem de manter uma parcela do valor das vendas realizadas.
É um modelo que não exige muitos investimentos, porque não é necessário ter uma grande estrutura de estoque e nem se preocupar com as entregas e eventuais devoluções dos produtos.
Uma das principais ideias é que o cliente sequer note que o dono do e-commerce não é o responsável por gerenciar o estoque e fazer a entrega dos produtos.
Para isso, o dropshipping precisa de uma atenção especial na escolha dos fornecedores, que são determinantes para definir uma experiência de compra como boa ou ruim.
O modelo de dropshipping ganhou popularidade - e nome - em meados de 2006, com o surgimento de sites importadores chineses como a AliExpress.
Não demorou muito para a ideia ir para frente por causa dos preços competitivos, custos tributários baixos e pouquíssima burocracia. Tudo funcionava - como ainda funciona - através da internet.
Contudo, no século passado havia um modelo de negócio que revolucionou muitos lares: as vendas por catálogo, que teve como precursor Richard Sears no início do século 20.
Basicamente, catálogos eram enviados pelos correios para as casas de famílias que eram completamente dependentes de armazéns locais.
Esses catálogos possuíam todo tipo de produto que se pode imaginar e, depois de fazer a encomenda, era só esperar por um trem que chegasse com as mercadorias. Bem parecido com o que vemos hoje em dia, né?
Segundo dados da Forrester, em 2017, aproximadamente 23% das vendas online foram feitas através desse modelo, gerando US$ 85,1 bilhões. Entenda, na imagem abaixo, como o dropshipping funciona.
Como já foi explicado, no dropshipping o site do e-commerce é um catálogo. O fornecedor envia ao lojista, previamente, quais são os produtos que podem ser vendidos e quais estão disponíveis levando em conta uma série de fatores, como a localização do cliente e a quantidade de mercadoria disponível em estoque.
Essa relação entre o lojista e o fornecedor precisa ser estreita, porque uma boa comunicação é fundamental para manter o negócio funcionando de maneira rentável. Não tem como, por exemplo, o cliente realizar uma compra e descobrir depois que o produto estava esgotado no estoque. Imagine a dor de cabeça e a perda de credibilidade.
O dropshipping começa, portanto, com o cliente chegando até o site e fazendo o seu pedido. O pagamento é feito na plataforma escolhida para hospedar a loja virtual e o valor, posteriormente, repassado ao fornecedor. Depois de todos os processos iniciais serem aprovados, é dado seguimento ao pedido.
Com o pedido feito e o pagamento aprovado, o próximo passo é enviar a ordem de compra - ou serviço - para o fornecedor. O processo flui de maneira orgânica e natural, e, na grande maioria das vezes, com todas as etapas automatizadas através de uma plataforma de e-commerce.
Ao repassar o pedido ao fornecedor, é pago o preço de atacado do produto - e a margem de lucro fica, logicamente, com o vendedor. Todo o processo descrito no passo número dois é invisível ao cliente, que deve se preocupar apenas em fazer o pedido e, depois, receber a compra em casa.
Desde o processo de embalar o pedido até a entrega ao destino final, a última etapa é de inteira responsabilidade do fornecedor. A única função do lojista, aqui, é informar ao cliente o código de rastreamento da transportadora.
Em caso de necessidade de devolução do produto, o lojista é responsável apenas por identificar as solicitações no site e repassá-las ao fornecedor, que deve ser o responsável por executar a logística reversa.
Qualquer pessoa pode fazer dropshipping, tanto física como jurídica. Em geral, é um modelo de negócio que teve uma explosão de popularidade nos últimos anos, principalmente após a pandemia.
Hoje, de 22 a 33% dos donos de e-commerce já adotaram o dropshipping como a principal forma de vender online. Os investimentos baixíssimos, a facilidade em empreender e a alta taxa de retorno são fatores decisivos para o crescimento cada vez maior desses números.
Com o papel de intermediar a compra do cliente e a distribuição do produto do fornecedor, o vendedor tem um papel fundamental, mas reduzido a atividades relacionadas ao processo de pré-venda. Conforme mostramos, é basicamente a necessidade de montar uma loja em domínio virtual e fazer a divulgação da marca e dos produtos vendidos.
Confira, a seguir, mais detalhadamente, as atividades que um lojista com foco em dropshipping deve exercer:
Seja em um site, em marketplace ou nas redes sociais, o ponto principal de trabalhar com dropshipping é ter uma loja montada a partir de recursos próprios, funcionando como uma vitrine para os produtos que se deseja vender.
É necessário atentar-se a detalhes como os métodos de pagamento disponíveis, a forma de gerenciamento dos pedidos – do pré ao pós-venda –, valor do frete, entre outros. O que não for de decisão ou responsabilidade do vendedor deve ser combinado em detalhes com o fornecedor.
O lojista é responsável por definir o preço de venda, que pode ser resultado de uma negociação com o fornecedor ou não. Alguns fatores que devem ser levados em consideração são:
O preço definido deve ser estratégico, ou seja, deve ter uma margem de lucro vantajosa ao mesmo tempo em que é atrativo ao cliente.
Você pode conferir ferramentas que definem o melhor preço de venda para os seus produtos, por exemplo, caso precise de um auxílio profis
É papel inteirinho do vendedor fazer toda a divulgação do negócio para atrair mais clientes e despertar o interesse do público. Para isso, ele pode executar algumas atividades:
Neste ponto do texto, é quase como chover no molhado. Mas não custa reforçar: você precisa acreditar na qualidade daquilo que está vendendo. Fazer propaganda enganosa pode minar a reputação do seu e-commerce em pouquíssimo tempo, ainda mais com a popularização de sites como o Reclame Aqui.
Bons fornecedores são essenciais nesse processo, porque ao escolher aqueles que oferecem os melhores produtos, você também garante que essa qualidade seja notada pelo seu cliente.
O dropshipping é uma solução ideal para pequenas empresas e empreendedores que estão iniciando no ramo do e-commerce.
Geralmente os lojistas que estão começando não possuem muita mão de obra, portanto, terceirizar funções como lidar com as etapas de separação de produtos, embalagem, envio e armazenamento pode ser ideal.
Imagine, por exemplo, que você decide abrir um e-commerce de produtos de cozinha. Após algum tempo, a sua média de pedidos semanais é de mil produtos. Já imaginou você, sozinho, realizar todas as etapas necessárias do pós-venda?
Portanto, se você está pensando em investir nesse tipo de empreendimento, confira, abaixo, todas as vantagens!
Um dos maiores custos ao iniciar um projeto de loja envolve o gerenciamento do estoque - que precisa ser alugado, comprado ou construído. Seja qual for a escolha, o lojista terá um gasto relativamente alto e, por isso, é mais demorado o retorno financeiro.
Por isso o dropshipping é considerado um modelo de negócio tão rentável: não há gastos com matéria-prima, embalagens, alocação de estoque e nem com os produtos que serão vendidos.
Não é necessário ter uma estrutura física para iniciar a venda dos produtos, assim como não é necessário ter um escritório para concentrar as atividades administrativas do e-commerce. O dropshipping é muito fácil de começar até mesmo na sala de casa.
Se você está começando o seu empreendimento do zero, você pode trabalhar com fornecedores distantes de você, em diferentes estados e até mesmo países, o que facilita a entrega para os seus consumidores.
Ao delegar o estoque para uma empresa parceira é possível oferecer uma variedade maior de produtos e, ainda, testar diferentes nichos de mercado.
Por exemplo, em uma loja de utensílios de cozinha, a lógica é que sejam oferecidas panelas, talheres, pratos, copos etc.
O estoque e a logística são duas áreas extremamente sensíveis para a operação de uma loja virtual. Oferecer um produto que está esgotado, por exemplo, pode manchar a imagem da sua marca com um consumidor. Por isso, são as partes da operação que mais recebem atenção.
No dropshipping, porém, estoque e logística são terceirizados para os fornecedores, que têm maior experiência nessas áreas. Eles lidam com o armazenamento, o planejamento para não deixar estoque parado, a negociação com as transportadoras etc.
Ao terceirizar a atividade de estoque e logística, seu foco pode ser direcionado para outras áreas - além de haver a economia operacional com todo o processo, né? Ou seja, o lucro com as vendas aumenta.
Grandes distribuidoras trabalham com estoques muito maiores do que qualquer e-commerce, portanto, as taxas de entrega são muito mais baixas - seja qual for o destino. Portanto, é mais fácil ter uma base de clientes em todo o Brasil, o que dá a possibilidade do e-commerce crescer e escalar de maneira muito mais rápida e saudável.
Com a logística e o estoque terceirizados, sobra mais tempo hábil para focar em estratégias de marketing para fazer uma campanha que atraia clientes qualificados para o seu e-commerce.
Além do estudo para a realização de campanhas de tráfego pago, o tempo necessário para a produção de conteúdos focados na geração de tráfego orgânico também, com técnicas de SEO, copywriting etc.
No dropshipping todas as etapas de pós-venda ficam a cargo do fornecedor. A entrega, as trocas e devoluções de produtos, por exemplo - por isso, todos os custos gerados pelo processo de logística reversa não são de responsabilidade do dono do e-commerce.
Isso gera muito mais autonomia ao dono do negócio, que não depende de barreiras geográficas para trabalhar e distribuir os seus produtos.
Iniciar um empreendimento no Brasil pode não ser tarefa fácil. É por isso que, apesar das vantagens que foram mostradas anteriormente, também é preciso apresentar todas as desvantagens que envolvem abrir um e-commerce com dropshipping.
Assim, você coloca na balança se está preparado para assumir os riscos necessários para colher os ótimos frutos que este modelo de negócio pode oferecer.
Conforme mostramos no subtópico passado, abrir um e-commerce com foco em dropshipping é muito fácil e qualquer um pode fazer! Porém, isso é uma via de mão dupla, porque, ao mesmo tempo que traz uma série de vantagens, também aumenta drasticamente a concorrência em praticamente todos os nichos de mercado.
É preciso saber escolher o que vender na internet de forma estratégica. Com a competitividade acirrada, é importante não dar um tiro no escuro. Por mais que vender com dropshipping seja mais fácil, continua sendo um negócio pautado em estratégias.
Devido à existência dos fornecedores internacionais, a concorrência não fica limitada ao estado, região e, agora, muito menos ao país. Qualquer um pode montar seu próprio e-commerce com um estoque de produtos vindos da China, por exemplo. A competição é com marcas globais e gigantes do varejo.
Afinal, os fornecedores que negociam com a sua loja, vendem os mesmos produtos e oferecem os mesmos serviços para outros lojistas.
O custo de iniciar o investimento em dropshipping é muito menor por causa de todos os motivos que já explicamos. Contudo, manter a parceria com um fornecedor terceirizado também tem os seus custos.
O repasse financeiro acaba deixando a margem de lucro entre 15% e 45%. Se 10 lojas vendem o mesmo produto, a lógica é que o cliente procure por aquela que tem o menor preço - e, muitas vezes, esse é o único fator de escolha.
Hoje em dia a base dos negócios funciona da seguinte maneira: um mesmo fornecedor de dropshipping atende diversos clientes simultaneamente - afinal, o acordo precisa ser lucrativo para os dois lados.
Por isso, não é incomum que o prazo de entrega de alguns produtos e mercadorias seja maior do que o “normal”. É preciso entender de onde está saindo o produto e qual a rota de entrega que ele fará, ainda mais se estivermos falando de compras de fornecedores internacionais.
Ao trabalhar com dropshipping, a comunicação é essencial - principalmente com os fornecedores.
É preciso alinhar as opções de produtos todos os dias para saber o que está disponível e em qual quantidade. Isso evita que algo esgotado seja vendido, algo que geraria problemas em toda a cadeia de produção.
Saiba seus limites enquanto lojista! Trabalhar com vários fornecedores é bom por causa da margem gigantesca de estoques, mas, dependendo do tamanho da equipe, fazer a gestão e a comunicação com todos os fornecedores pode ser uma missão impossível.
Imagine a seguinte situação, por exemplo: um mesmo cliente faz a compra de dois produtos, uma panela e um conjunto de copos. Ele não sabe, mas um dos fornecedores tinha sua base no Rio Grande do Sul e o outro em Pernambuco. As transportadoras são diferentes, portanto, os prazos de entrega e os preços também.
Uma gestão de estoque adequada soluciona problemas como esse, que podem frustrar o seu cliente e gerar uma experiência negativa.
Caso o seu fornecedor seja internacional, existe outra preocupação: os impostos sobre a importação. De acordo com a legislação brasileira, existe um teto de gasto de US$ 50 para que o pedido não receba taxação.
Ou seja, se o valor ultrapassar essa marca, a mercadoria corre o risco de ficar presa em um dos postos de importação. E isso pode gerar um custo de até 60% sobre o valor do produto.
Caso não seja possível pagar esse valor, é interessante que o lojista se prontifique a fazer uma devolução integral do valor ao cliente.
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Na hora de escolher um fornecedor de dropshipping vários fatores devem ser levados em consideração, mas, basicamente, existem os internacionais e os nacionais. Os primeiros têm produtos mais baratos, mas prazos de entrega mais demorados. Os distribuidores brasileiros têm frete mais barato, mas os preços, em compensação, são mais altos.
Nos últimos anos o dropshipping com lojas internacionais como eBay, AliExpress e Shopee ficou extremamente popular, mas, ao escolher o seu fornecedor, você precisa levar em conta a capacidade de garantir a disponibilidade dos produtos comprados na sua loja virtual.
O mais indicado, portanto, é pesquisar fornecedores na internet com variações de palavras-chave de acordo com o seu nicho de mercado.
Existe a possibilidade do dropshipping ser nacional ou internacional, a depender de onde fica localizado o fornecedor que você escolheu para o seu e-commerce.
Fornecedores internacionais possuem uma variedade muito maior de produtos, mas, apesar dessa ser uma característica muito atrativa, é preciso ficar atento aos prazos de entrega e também aos valores dos fretes, que podem minar essa possibilidade para o seu nicho de mercado.
Além disso, existem as taxas alfandegárias, já comentadas anteriormente também. É por isso que muitos vendedores estão preferindo os fornecedores locais, evitando o processo de importação de mercadorias e todos os problemas que isso pode gerar ao cliente. Esse é o famoso dropshipping nacional.
A maior operadora de dropshipping do mundo, a AliExpress, chegou ao Brasil em 2009. São mais de 150 milhões de usuários cadastrados em 220 países. Em termos de comparação, o Mercado Livre, a maior plataforma de e-commerce brasileira, tem uma base de 76 milhões de usuários.
O mercado ainda está se expandindo, mesmo dez anos após, e demonstra muita oportunidade para que empreendedores cresçam nessa área. Além disso, este tipo de dropshipping realizado dentro do Brasil é livre de taxas alfandegárias, e os tributos e notas fiscais seguem apenas os regimentos brasileiros.
O dropshipping não é ilegal no Brasil. Apesar disso, ainda não há uma regulamentação específica na legislação brasileira, então o vendedor é mais conhecido como um intermediador de negócios.
A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) prevê a atividade do dropshipping como um intermediador de negócios, o que torna possível cadastrar um CNPJ na área. A atividade correspondente é a de Comissária de Despachos (5250-8/01). Para atuar dentro da lei, contudo, você precisa cumprir as obrigações empresariais brasileiras de acordo com as exigências legislativas e os regimes de tributação.
Muitas pessoas pensam que, ao trabalhar com dropshipping, você está livre de pagar impostos empresariais, o que, além de uma grande mentira, é ilegal. Essa prática é conhecida como descaminho fiscal.
A proposta de vender sem estoque precisa estar regularizada e você, lojista, precisa estar em dia com o pagamento de impostos relacionados com a abertura da empresa e os produtos comprados e vendidos. Por isso que há uma discussão tão intensa sobre dropshipping nacional ou internacional, já que o segundo cobra tarifas exorbitantes e as mercadorias podem ser barradas na alfândega.
O trabalho com fornecedores internacionais exige algumas formalidades e cumprimento de burocracias para que seja feito de forma legal.
A compra de mercadorias deve ser feita com a empresa atuando como intermediadora de importação. Isso se enquadra apenas em formalizações de microempresas (ME), empresa de pequeno porte (EPP) ou empresa individual de responsabilidade limitada (Eireli).
Em transações realizadas entre parceiros brasileiros, o lojista pode atuar como microempreendedor individual (MEI). A emissão de notas fiscais dos produtos é obrigatória.
O dropshipping é um sistema que não exige um investimento inicial exorbitante, além de gerar lucro rapidamente. Isso o torna uma opção muito econômica desde o começo, já que não é preciso se preocupar em comprar os itens que você irá vender e muito menos em construir, alugar ou comprar um imóvel para armazená-los.
Em 2020 o mercado de dropshipping valia mais de R$ 128 bilhões segundo pesquisa da Market Data Forecast. A taxa de crescimento anual é estimada em 32%, considerando o período de tempo de 2021 a 2026.
Os dados divulgados pela Grand View Research mostram que o dropshipping vai crescer com consistência de 28,8% até 2025.
Portanto, o sistema, além de econômico para o lojista, mostra um crescimento de mercado satisfatório e que só tende a melhorar nos próximos anos, ainda mais com a mudança brusca nos hábitos de consumo causados pela pandemia do coronavírus.
O dropshipping como nicho de mercado está crescendo de forma constante desde 2015, com um aumento de 7% ao ano nas taxas de lucro desde 2011.
Todos os fatores apresentados anteriormente demonstram que, sem sombra de dúvidas, o dropshipping é um investimento que vale a pena e traz frutos muito promissores.
Porém, nenhum empreendimento funciona sozinho, por mais aquecido que esteja o mercado. É importante lembrar disso para realizar um planejamento detalhado do plano de ação envolvendo abrir um e-commerce e começar a vender.
É. Porém, apesar da facilidade, é importante prestar atenção no passo a passo necessário para fazer o dropshipping dar certo de verdade e gerar lucro.
A seguir, iremos falar sobre quatro plataformas para você ficar por dentro do que elas podem oferecer para quem está abrindo um e-commerce baseado no sistema de dropshipping.
A Nuvemshop foi criada em 2011 e, hoje em dia, tem mais de 90 mil lojas virtuais cadastradas. Os planos começam a partir de R$ 49,90 e a plataforma oferece templates exclusivos para você construir o seu site, sem limites de produtos e visitas.
A plataforma também oferece uma série de integrações para facilitar a sua vida e terceirizar serviços que demandam muito tempo e esforço. Gateways de pagamento e opções de frete, por exemplo, podem facilitar para que as cobranças tenham processos automatizados, bem como os envios.
Para trabalhar com dropshipping através da Nuvemshop é necessário baixar o aplicativo Droppi, uma das integrações, que permite a adição de produtos do AliExpress diretamente na sua loja. Depois disso você seleciona os produtos dos fornecedores e o pedido é processado diretamente com eles. Você só faz o acompanhamento.
A Shopify tem uma loja de aplicativos própria que proporciona integrações essenciais para o seu e-commerce. O plano mais simples custa US$ 29 e cobra uma taxa de 2% por venda. A ferramenta oferece um período gratuito de testes de 14 dias, mas você não pode realizar vendas neste período.
A empresa foi criada em 2013 e teve um começo meteórico, lançando 20 mil jogas em apenas quatro meses. A plataforma ganhou força rápido por ter planos gratuitos. Os planos pagos, a partir de R$ 49,90, permitem a portagem de mais produtos, bem como o acesso de mais pessoas no site e mais aplicativos para integração.
O suporte aos lojistas é um recurso pago, bem como os templates para montar seu e-commerce. Para trabalhar com dropshipping na Loja Integrada é necessário fazer todo o processo de forma manual, porque não é integração própria na plataforma.
Por funcionar em conjunto com o Wordpress, a WooCommerce tem integração com recursos de otimização de busca no Google, por exemplo, além de muitos outros. O site permite adicionar diversos fornecedores e até mesmo plataformas como Mercado Livre e Amazon.
Com tantas coisas a favor, algo no dropshipping precisava não ser perfeito. A taxa de lucratividade varia entre 15% e 45%, na média. Mesmo assim, o negócio é considerado muito viável por causa do baixo investimento necessário para começar.
Existem estimativas que mostram que ao comercializar artigos de luxo essa margem de lucro pode chegar a 100%. Ao optar por vários fornecedores, o lojista pode masterizar sua taxa de lucro.
Como no modelo de dropshipping o lojista não cuida do estoque, todo o processo logístico fica a cargo dos serviços terceirizados de estoque e entrega. Para facilitar o controle, o ideal é que todas as etapas sejam automatizadas e integradas em uma mesma plataforma.